Como um livro quando faltam páginas Some do epílogo a explicação No altar vazio, em silêncio Arde no suspiro dessa canção
Eu fecho os vidros pelo fim da tarde E o sol sumindo deixa a escuridão Que cai tingindo em sangue a minha carne Um tiro no coração
Despedaçou No asfalto um arco-íris dos seus lábios sem cor E o que restou, um armário sem vestidos Como um vaso sem flor
O mar tranquilo agora se eleva E os utensílios ficam sem função Num lugar querido agora ouço as trevas O motivo dessa canção Só eu sei, eu sei
O sal em dunas que acumulam lágrimas E o vale inunda a imensidão Está fugindo a minha estrela Dalva No céu, a escuridão
Você me deixou Eu vi você sair sem dizer pra onde foi E o que restou Vai ficar comigo e a saudade depois
Mas vou deixar a minha porta aberta Fechar os olhos para me lembrar Que quando você entrou aqui Falou que o amor só pode ir Porque pode ficar
O mar tranquilo agora se eleva E os utensílios ficam sem função Num lugar querido agora duram as trevas O motivo dessa canção Só eu sei, eu sei
O sal em dunas que acumulam lágrimas E o vale inunda a imensidão Está fugindo a minha estrela Dalva No céu, a escuridão
Você me deixou Eu vi você sair sem dizer pra onde foi E o que restou Vai ficar comigo e a saudade depois
Mas vou deixar a minha porta aberta Fechar os olhos para me lembrar Que quando você entrou aqui Falou que o amor só pode ir Porque pode ficar
Compositor: Jose Fernando Gomes dos Reis (Nando Reis) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2000 (01/Jun)ECAD verificado obra #220022 e fonograma #47904 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM