Durante o dia eu sou máquina em serviço, meus compromissos eu não posso relegar. No tique-taque do relógio em nostalgia vou vivendo o dia a dia sem ter pressa prá chegar.
Sou ritmista na cadência do teclado minha poesia vai do "A" até ao "Z" A tarde chega e me encontra tão cansado Mas, estou bem compensado quando encontro com você
A lua nasce e eu vou prá boemia, na madrugada é que eu vivo intensamente. O tique-taque já tem outra melodia pois, é a noite que eu me sinto como gente
Se eu pudesse trocaria o meu teclado A velha máquina, cansado de escrever, por um piano dia e noite afinado para compor milhões de versos prá você
Eu sou bancário, sou poeta e seresteiro, o dia todo tem seresta prá você. Mesmo contando e recontando o tal dinheiro, trabalhando o dia inteiro, sobram notas prá você.
Não cobro juros sobre juras mentirosas, nem comissões sobre carinhos sem ter fim. Eu sou bancário, sou poeta e seresteiro, mas, à noite eu sou banqueiro lá, no banco do jardim !
Compositores: Julio Rodrigues de Lima, Roberto Rosendo de Camargo (Roberto Rosendo) (SICAM)Editor: Editora Musical Corisco Ltda (AMAR)ECAD verificado obra #1519391 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM