Hoje Trago em meu corpo as marcas do meu tempo Meu desespero, a vida num momento A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo
Hoje Trago no olhar imagens distorcidas Cores, viagens, mãos desconhecidas Trazem a Lua, a rua às minhas mãos
Mas hoje As minhas mãos enfraquecidas e vazias Procuram nuas pelas luas, pelas ruas Na solidão das noites frias sem você
Hoje Homens sem medo aportam no futuro Eu tenho medo acordo e te procuro Meu quarto escuro é inerte como a morte
Hoje Homens de aço esperam da ciência Eu desespero e abraço a tua ausência Que é o que me resta, vivo em minha sorte
A sorte Eu não queria a juventude assim perdida Eu não queria andar morrendo pela vida Eu não queria amar assim como eu te amei
Compositor: Taiguara Chalar da Silva (Taiguara) (SICAM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2018 (16/Mai) e lançado em 1973 (31/Jan)ECAD verificado obra #4705 e fonograma #15535041 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM