R. Kelly foi levado às pressas para um hospital na Carolina do Norte, EUA, após alegar ter sofrido uma overdose de medicamentos fornecidos por funcionários da prisão (Foto: Antonio Perez/Chicago Tribune/Tribune News Service via Getty ).

Segundo a People, a moção de emergência em busca de sua libertação afirma que ele teria recebido uma dose excessiva que colocou sua vida em risco enquanto estava em confinamento solitário.

O advogado de R. Kelly, Beau Brindley, argumenta que seu cliente deveria receber um permissão temporária e ser colocado em prisão domiciliar, considerando ameaças à sua vida. Brindley afirma que a overdose ocorreu após o cantor ter revelado publicamente seu confinamento na solitária.

Adicionalmente, o documento menciona que Kelly foi diagnosticado com coágulos de sangue nas pernas e pulmões, necessitando de cirurgia. No entanto, a operação teria sidoi negada pela prisão, colocando a vida do cantor em perigo.

"A vida do Sr. Kelly está em risco porque o Departamento de Prisões negou a cirurgia necessária para remover coágulos dos pulmões. Ele pode morrer com essa condição, e estão permitindo que isso aconteça. Não há justificativa legítima para isso", lê-se no documento (via People).

Em declarações, o advogado conta que R. Kelly sentiu tontura, visão desfocada e, sem forças para caminhar, rastejou até a porta da cela antes de perder a consciência. Segundo ele, essa situação ocorreu em 13 de junho, na Instituição Correcional Federal em Butner.

Apesar das alegações de ameaça à sua vida, um promotor assistente dos EUA, Jason Julien, em resposta à moção de Kelly, defendeu que o isolamento buscava protegê-lo.

O cantor cumpre atualmente uma pena de 30 anos por diversas acusações de abuso sexual e exploração de menores.