Os advogados do produtor musical Sean "Diddy" Combs solicitaram um novo julgamento em seu caso de tráfico sexual, mas o pedido foi negado pelo juiz (Foto: STEVE GRANITZ/WIREIMAGE).

A defesa reivindicou a anulação do julgamento após os promotores questionarem um investigador de incêndios sobre a destruição de evidências digitais relacionadas ao incêndio do carro de Kid Cudi.

“Eles estavam tentando plantar essa ideia nos jurados de que o Sr. Combs autorizou isso [a destruição das digitais]”, disse a advogada de defesa Alexandra Shapiro.

No entanto, juiz responsável pelo caso, Arun Subramanian, decidiu que essas perguntas não eram prejudiciais e orientou o júri a desconsiderar quaisquer referências às impressões digitais desaparecidas.

Puff Daddy
Puff Daddy (Foto: REUTERS/Jane Rosenberg)


Em seu depoimento, Kid Cudi, cujo nome real é Scott Mescudi, afirmou que seu veículo pegou fogo em janeiro de 2012 depois que um coquetel molotov foi lançado sobre ele.

Na época, Cudi estava envolvido com Casandra "Cassie" Ventura, durante um período conturbado em seu relacionamento de 11 anos, marcado por idas e vindas, com Combs.

Cassie testemunhou anteriormente que Diddy ameaçou explodir o carro de Mescudi após descobrir o relacionamento deles.

As acusações contra Combs incluem tráfico sexual, extorsão e transporte para fins de prostituição. A promotoria afirma que o incêndio criminoso faz parte da suposta conspiração de extorsão.

Combs declarou-se inocente de todas as acusações.