Velha canoa Deslizando na correnteza Vai carregando o sofrimento E a tristeza E o coração de alguém Que vive amargurado que muito sofre Por amar sem ser amado Gotas de orvalho Vão caindo de mansinho Por entre as flores Que nas margens vão crescendo São como lágrimas de alguém Que sem carinho que não suporta viver sempre sofrendo
Vai canoa Vai deslizando A minha magoa Que estou chorando Distante da minha amada Eu só vivo soluçando
Velha canoa Sei que escuta o meu lamento Entre soluços Devagar sempre ergue ao vento Atirei n'água o caderninho que escrevi Os lindos versos Que pra ela ofereci Canoa amiga Que das águas é companheira Desce essa onda E devolve os versos meus Pois é a única herança que ficou De um grande amor que terminou Sem ter adeus
Compositores: Chrysostomo Pinheiro de Faria (SICAM), Pascoal Todarello (Belmonte) (SOCINPRO)Editor: Latino Editora (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #20914060 e fonograma #259770 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM