Nunca viram ninguém triste porque não me deixam em paz As guerras são todas tão tristes E não tem nada de mais Me deixe o bicho acuado por um inimigo imaginário A correr atrás dos carros Como um cachorro otário Me deixe ataque equivocado por um falso alarme Quebrando objetos inúteis Como quem leva uma porrada Me deixe esmurrar a faca Amolar a faca cega da paixão E dar tiro à exmo E ferir sempre o mesmo cego coração Por isso não me escondam suas crianças, Nem me chame o sindico Não me chamem a policia, Não me chamem o hospício
Eu não posso causar Mal nenhum a não ser a mim mesmo A não ser a mim
Eu não posso causar Mal nenhum a não ser a mim mesmo A não ser a mim
Mal nenhum eu atiro atrás dos carros Mal nenhum me deixe esmurrar a faca Mal nenhum eu não posso causar mal nenhum A não ser a mim mesmo
Compositores: Agenor de Miranda Araujo Neto (Cazuza) (UBC), Joao Luiz Woerdenbag Filho (Lobao) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 1985 (17/Jul) e lançado em 1985 (01/Jul)ECAD verificado obra #20764 e fonograma #927245 em 04/Abr/2024