O novo não me choca mais Nada de novo sob o sol O que existe é o mesmo ovo de sempre Chocando o mesmo novo
Muito pra-zer
Prezadíssimos ouvintes Pra chegar até aqui Eu tive que ficar na fila Aguentar tranco na esquina E por cima lotação
Noite E aqui tô eu novo de novo Com vinte e quatro costelas O gogó, baixo, guitarras Violão e percussão e vozes Ligadas numas tomadas Elétricas e pulmão Já cantei num galinheiro Cantei numa procissão Cantei ponto de terreiro Agora Eu quero cantar na televisão
Meu irmão O negócio é o seguinte É pura briga de foice Um jogo de empurra empurra Facão, tiro, chute, murro Chamam mãe de palavrão
Sorte Não haver o que segure Som Senhoras e senhores Mas quem é que me garante? Hein, quem é que me garante? Que mesmo esses microfones Sempre funcionarão? Sempre funcionarão? Os microfones jamais falharão, hein?
Cantei tal qual seresteiro (Sentimental eu sou) Cantei paixão, solidão (Eu sou demais) Cantei canto de guerreiro (Eu sei que sou assim e assim ela me faz) E agora Eu quero cantar na televisão (Treze, onze, nove, sete, cinco, quatro, dois, TV Pirata, qualquer uma)
Compositores: Domingos Pellegrini, Itamar de Assumpcao (Itamar Assumpcao) (UBC)Editor: Altafonte Brasil (UBC)Publicado em 2010 (16/Fev) e lançado em 2010ECAD verificado obra #1499691 e fonograma #1669634 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM