Se desfez dos adereços e se vestiu de nua Se banhou de purpurina ainda na concentração Padecer no anonimato despertou os seus desejos E lotada de alegria se entregou a multidão
Não sabia o samba enredo mas sorrir sabia até de cor Uma flor recém formada, atrevida, linda e sensual Sob o olhar dos refletores, sempre doce imaginava Um imenso baile funk só que era carnaval
Quanto mais a morena funkiava A galera ensandecida queria mais, pedia mais A morena enlouqueceu a bateria E a cadência foi ficando para trás
Tamborins em desencontro enquanto o surdo atravessava Foi-se os pontos da escola no quesito de harmonia A coisa até o mestre-sala e a comissão de frente Se renderam aos pobres passos que a morena introduzia
Momentaneamente cega pelos flashs da ilusão Mais um corpo de passista para a fama debutou Nem pensou quando falava numa rede de Tv Que foi por causa dela que a escola não ganhou
Quanto mais a morena funkiava A galera ensandecida queria mais, pedia mais A morena enlouqueceu a bateria E a cadência foi ficando para trás
Compositores: Erasmo Esteves (Erasmo Carlos) (UBC), Maximiliano Simonal Pugliesi de Castro (Max de Castro) (UBC)Editores: Trama (UBC), Ecra (UBC), Sony Music (UBC)ECAD verificado obra #18535017 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM