O rio vai descendo a serra Vai molhando a terra seca do sertão Vai formando uma corrente Feita uma serpente solta pelo chão E a água do seu leito É leite no peito da mãe plantação Que vai eliminar a fome E matar a sede de toda nação
O rio vai criando filhos Vai regando o milho, arroz, feijão Vai seguindo o seu caminho Segue seu destino, sua direção Depois que vem a colheita O rio sempre aceita dos canaviais O bagaço do alimento E a sobra de tudo que ninguém quer mais
Rio que não tem carinho Qualquer dia desses vão te dar valor Nasce limpo e morre sujo Envenenam tudo, até o próprio amor Será que eles não percebem que natureza pede para viver Enquanto vai morrendo o rio Nada em sua volta poderá nascer
Compositores: Cesar Augusto Saud Abdala (Cesar Augusto) (SOCINPRO), Mario Lucio da Rocha e Silva (Marinho Marcos) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 1989 (16/Nov) e lançado em 1989 (01/Nov)ECAD verificado obra #24578 e fonograma #551834 em 29/Out/2024