Eu fui fazer um samba em homenagem À nata da malandragem, que conheço de outros carnavais Eu fui à Lapa e perdi a viagem, Que aquela tal malandragem não existe mais.
Agora já não é normal, o que dá de malandro Regular profissional, malandro com o aparato de malandro oficial Malandro candidato a malandro federal Malandro com retrato na coluna social Malandro com contrato, com gravata e capital, que nunca se dá mal
Mas o malandro para valer, não espalha Aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal. Dizem as más línguas que ele até trabalha, Mora lá longe, chacoalha, no trem da Central.
Agora já não é normal, o que dá de malandro Regular profissional, malandro com o aparato de malandro oficial Malandro candidato a malandro federal Malandro com retrato na coluna social Malandro com contrato, com gravata e capital, que nunca se dá mal
Mas o malandro para valer, não espalha Aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal. Dizem as más línguas que ele até trabalha, Mora lá longe, chacoalha, no trem da Central.
Compositor: Francisco Buarque de Hollanda (Chico Buarque) (UBC)Editor: Marola Edicoes (UBC)Publicado em 2014 (29/Jul) e lançado em 2009 (15/Jun)ECAD verificado obra #2074174 e fonograma #9917660 em 23/Out/2024 com dados da UBEM