der leone__________________________batone & farinha
Ouço vozes do sonho e do irracional
Pra que a arte vença essa mente ocidental
Pra que o delĂrio reclame o seu valor com toda a violĂŞncia do amor
Te desperto pois teu inverno sede ao meu sertĂŁo
Tua sede louca Ă© da raiva do meu cĂŁo
Vais comer teu ouro e só sobrará por fim a pedra lapidada nos teus rins, a pedra lapidada
A pedra latente nos teus rins certos fins justificam meios mais rasteiros
a pedra de toque, o estopim, tudo por um triz, por um fio de cabelo
negro
Mais um passo e serás um alvo fácil de abater
chegue perto e meu verso lhe fará doer
tua sorte achou meu açoite redentor
à terra tudo retornará na mesma idade da Terra
Todo libertado Ă© marcado e tem destino incerto
traz interno o fardo e no intestino o prĂłprio inferno
vais vagar o mundo e acertar quem te traiu
com a labareda do teu sol sombrio
É dado aos sóbrios ver a luz do sol!
"AprenderĂŁo,
dominarei esta terra,
botarei essas histéricas tradições em ordem,
pela força, pelo amor da força, pela harmonia universal dos infernos,
chegaremos a uma civilização"
(Diáz, personagem de Paulo Autran no filme "Terra Em Transe" de Glauber Rocha)