A cigana sorriu Com seus dentes de ouro Ao ler minha sorte Linhas na palma da mão Para sempre serão Meu passaporte
Minha mãe me falou Sobre a cruz de Jesus Das chagas dos cortes E meu pai me entregou seu facão guarani E apontou para o norte E eu segui
Quero viver Muito além das fronteiras Dos que só sabem ser Pedras de atiradeira Eu devia saber Que de certa maneira Não seremos jamais Mais que grãos de poeira No céu
Era um d de destino Um e de esperança Ou de encruzilhada Era um n de nunca Ou quem sabe de nuvens E um dia ela passa
Tantas vezes me vi Tendo que decidir entre o nada e o nada Mas quem leva a certeza No meio do peito Não teme a empreitada Que virá A seguir
Quero viver Muito além das fronteiras Dos que só sabem Ser pedras de atiradeira Eu devia saber Que de certa maneira Não seremos jamais Mais que grãos de poeira No céu
Era um rei e uma dama Um valete de ouro Carta marcada Era só nosso amor Era tudo de bom Era um abracadabra
Vem um raio de sol Pela telha quebrada Lá na calha d'água E o cheiro de mato E de terra molhada Na beira da estrada
Vem Longe vem Vem Longe vem Vem longe vem
Era um d de destino Um e de esperança Ou de encruzilhada Era um n de nunca Ou quem sabe de nuvens E um dia ela passa
Era um d de destino Um e de esperança Ou de encruzilhada Era um d de destino Um e de esperança Ou de encruzilhada
Vem Longe vem Vem Longe vem Vem Longe vem
Compositores: Almir Eduardo Melke Sater (Almir Sater) (ABRAMUS), Paulo Jorge Simoes Correa Filho (Paulo Simoes) (UBC), Renato Teixeira de Oliveira (Renato Teixeira) (ABRAMUS)Editores: Sater & Sater Ltda (ABRAMUS), Warner (UBC)Publicado em 2021 (04/Mai) e lançado em 2021 (18/Mai)ECAD verificado obra #14423239 e fonograma #33101507 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM