É madrugada e eu na beira da estrada A lua cheia minguava e de repente apareceu um cavaleiro de bota e chapéu de couro, Me lembrando o velho mouro E lá fiquemo ele mais eu. Cruzou os pés, apeou do seu cavalo, Deixou a rédia num talo de uma roseira sem flor Diz que seguia pelo mundo solitário e Quebrava todo galho apartando a dor
Quem não ouviu falar, Quem não quis conhecer Aquele cavaleiro que vive pelas fronteiras Divulgando a reza brava do Capim de ribanceira
Enquanto o bule de café bulia A brasa da fogueira refletia o seu olhar Eu pude ver que ele sabia coisa até do outro mundo e Essa noite eu fui aluno do seu estranho poder Com sete pontas de uma rama trepadeira e uma Arruda e a piteira O meu corpo ele tocou Naquele instante me bateu uma zonzeira e Duma tosse cuspideira o velhinho me livrou
E quem não ouviu falar Quem não quis conhecer Aquele cavaleiro que vive pela fronteira Divulgando a reza brava do Capim de ribanceira
Compositores: Almir Eduardo Melke Sater (Almir Sater) (ABRAMUS), Paulo Jorge Simoes Correa Filho (Paulo Simoes) (UBC)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2008 (24/Out) e lançado em 2002ECAD verificado obra #15046 e fonograma #593916 em 02/Jun/2024 com dados da UBEM